O papel das adipocinas na fisiopatologia das doenças cardiovasculares
A obesidade nos últimos anos tem sido uma grande preocupação das autoridades de saúde em todo o mundo, não só para pela alta prevalência, mas também pelas inúmeras complicações de saúde que ela pode causar. A adiposidade excessiva na obesidade induz modificações funcionais adversas no tecido adiposo que leva ao estado inflamatório crônico e desregulação da liberação de adipocinas (substâncias bioativas produzidas pelo tecido adiposo).
As adipocinas desempenham um papel muito importante na regulação de processos como apetite e saciedade, distribuição de gordura, hemostasia, função das células endoteliais, inflamação e regulação da pressão arterial.
A desregulação da secreção de adipocinas pelo tecido adiposo está diretamente associado ao aparecimento de doenças cardiovasculares causando alterações funcionais no endotélio, fazendo com que o mesmo perca suas propriedades vásculo-protetoras e se torne disfuncional.
A disfunção endotelial é a primeira etapa da aterosclerose a qual é a principal causa de cardiopatia isquêmica e acidente vascular cerebral isquêmico, as duas maiores causas de morte em todo mundo.
Portanto, estabelecer a relação entre a função endotelial e o perfil de adipocinas existente em pessoas com obesidade, submetidas ou não a cirurgia bariátrica, é fundamental para uma melhor compreensão da fisiopatologia e, consequente redução da morbi-mortalidade das doenças cardiovasculares associadas a obesidade.
Plataforma Sucupira
Acesso a Produção Científica
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